Diabetes: prevenir é preciso, controlar é possível
Veja como dar um tombo nos níveis de açúcar no sangue
Se a informação é a melhor forma de buscar maneiras de levar uma vida mais saudável, neste post vamos falar de uma das mais comuns ameaças à sua saúde: o diabetes, causado pela insuficiência de insulina, que aumenta os níveis de glicose no sangue e que pode causar vários problemas em todo o organismo.
Números assustam
Considerada uma das epidemias do século 21, até 2040 o número total de pessoas diagnosticadas com a doença no mundo chegará a 642 milhões – 10,4% da população mundial, segundo a Federação Internacional de Diabetes.
No Brasil, pesquisa do Ministério da Saúde revela que o número de pessoas diagnosticadas com diabetes cresceu 61,8% na última década, atingindo 8,9% de toda a população brasileira.
Dois tipos
Existem dois tipos de diabetes. A do tipo 1, que corresponde a menos de 10% de todos os diagnósticos, é mais comum entre crianças, adolescentes e adultos jovens. Nesses casos, o sistema imunológico é quem ataca as células do pâncreas que produzem a insulina, como se fosse um corpo estranho.
Já o diabetes tipo 2, que é mais frequente entre adultos acima dos 40 anos, tem grande relação com herança familiar e com o acúmulo de gordura ao redor e no interior dos órgãos. As células gordurosas produzem substâncias inflamatórias que dificultam a ação da insulina.
Obesidade é fator de risco
Só para se ter uma ideia de como o sobrepeso e a obesidade são grandes ameaças, não é por acaso que a mesma pesquisa do Ministério da Saúde mostrou que a obesidade cresceu 60% nos últimos dez anos, de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016, praticamente a mesma proporção de aumento dos casos de diabetes.
Os riscos para desenvolvimento do diabetes começam a aparecer a partir do sobrepeso, mas merecem maior atenção em casos de obesidade de grau 1, como o IMC (Indice de Massa corporal) acima entre 30 e 34,9.
O excesso de peso leva a um aumento da produção de insulina pelo pâncreas. A partir daí, este excesso pode ocasionar o que é chamado de “resistência insulínica”, uma situação onde organismo tem uma quantidade maior de insulina mas ela não funciona de forma adequada.
Nem sempre há sintomas
A maioria dos diabéticos não apresenta qualquer sintoma. Geralmente, quando eles aparecem é sinal de que já causou complicações. Por isso, é muito importante você fazer exames periódicos para conferir como está sua taxa glicêmica.
Se identificar um ou mais desses sinais e sintomas, procure um médico: aumento na frequência e volume de urina, despertar noturno para urinar, sede excessiva, aumento de apetite, perda de peso, cansaço excessivo, fraqueza, tonturas e piora da visão.
Consequências
O grande problema do diabetes é ser uma doença traiçoeira, pois costuma causar e agravar muitas outras doenças. Quando não controlado, ele pode alterar as funções circulatórias, levando ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Por isso, hipertensão e alterações do colesterol e triglicérides são mais comuns nos diabéticos e representam fatores de risco para infarto, AVC e insuficiência renal.
O Diabetes também pode afetar os olhos e levar à cegueira. Também é causa de impotência sexual, dificuldade de cicatrização, aumento do risco de úlceras e insuficiência vascular nos membros. .
A doença não tem cura, mas pode ser controlada. Por isso é fundamental acompanhamento médico e tratamento contínuo.
É possível prevenir
Embora os fatores genéticos tenham grande peso na manifestação da doença, o diabetes do tipo 2 pode ser prevenido com a manutenção do peso, bons hábitos alimentares, especialmente com vegetais ricos em fibras – que ajudam na redução da absorção da glicose – e uma rotina de atividades físicas.
O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.
Esse estágio pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.
Ativos poderosos
Além disso, há estudos que comprovam a eficácia de nutrientes específicos, recomendados como complementares a outros tratamentos para obesidade ou em associação com dieta balanceada e exercícios físicos.
Conheça as tres sugestões da nossa equipe farmacêutica e discuta com seu médico ou nutricionasta sobre eles.
Berberine
Melhora a sensibilidade à insulina e facilita o transporte da glicose intracelular permitindo ao organismo utilizar melhor os açúcares e a insulina, baixando assim o nível de glicose no sangue. Também reduz os níveis de triglicéridos e colesterol LDL. Este conjunto de propriedades permite comparar a berberina à molécula de metformina, uma substância muito utilizada em farmácia no tratamento da diabetes de tipo II e do excesso de peso associado ao metabolismo da glicose.
DM-II – Dinicocisteinato de Cromo
O cromo é um elemento essencial sendo considerado um dos principais minerais necessários ao equilíbrio do nosso organismo. Sua deficiência pode contribuir para patologias como a resistência à insulina e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Por isso, a suplementação de cromo na forma de dinicocisteinato de cromo (CDNC) é amplamente utilizado pela população de pacientes diabéticos, com bons resultados.
Extrato padronizado de Canela com atividade na melhora da sensibilidade à insulina estimulando o receptor na parede das células. Possui ação antioxidante – com redução do stress oxidativo e alteração da glicemia de jejum alterada. Também é capaz de reduzir significantemente o açúcar no sangue e melhorar a taxa de colesterol (LDL e triglicerídeos). Controla ainda a compulsão por doce e acelera o metabolismo, auxiliando na perda de peso corporal.
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