Saúde feminina: sem mitos ou tabus, um cuidado para a vida toda.
Compromisso com a saúde não se adia: quando foi sua última consulta com o ginecologista?
Se já se faz mais de dois anos ou nem se lembra de quanto tempo passou desde sua última visita ao ginecologista, que tal abrir uma brecha na agenda e marcar uma consulta já para a próxima semana?
Mesmo que não perceba qualquer sintoma ou sinta dor, é muito importante que a mulher realize consultas e exames periódicos com o ginecologista, que é o médico especialista na saúde do sistema reprodutor feminino, desde a infância até o período da pós-menopausa.
O seu médico!
Como o ginecologista está capacitado para diagnosticar e tratar de problemas de várias áreas da saúde da mulher, como hipertensão, diabetes e outras, ele éconsiderado o “clínico geral” feminino, em quem a mulher confia para conversar sobre uma variedade de temas que impactam sua saúde física e mental e seu bem-estar.
Durante o período da residência médica, o médico residente acaba obtendo a capacitação profissional tanto para atuar na área da ginecologia, como também na área da obstetrícia, especialidade que cuida da gestação, parto e pós-parto. Por isso, no Brasil, a maioria dos especialistas desempenham as duas funções.
Por que é importante
Durante a vida, o corpo da mulher passa por várias alterações, internas e externas. À medida que os anos avançam, ele vai ficando mais vulnerável a algumas doenças, que precisam ser tratadas para prevenir complicações futuras. Em consenso, os médicos indicam que as visitas ao Ginecologista comecem a partir da primeira menstruação – e devem continuar durante toda a vida da mulher.
Assim como as visitas ao ginecologista, os exames ginecológicos regulares também devem começar a ser feitos a partir da primeira menstruação. Eles permitem que o profissional avalie o tamanho do colo do útero e possíveis alterações nas trompas e nos ovários. Nesse exame também são avaliadas as secreções vaginais e as mamas. Saiba mais sobre cada um deles:
– Papanicolau
O exame Papanicolau é o melhor método preventivo ao câncer de colo do útero. Nele, o profissional de saúde coleta amostras de células da região externa e interna do colo do útero. A recomendação atual é que ele deve ser feito por toda mulher sexualmente ativa, ou que já manteve relações sexuais, depois dos 25 anos. A indicação é fazer este exame um por ano nos dois primeiros anos. Se não for encontrada nenhuma alteração, o exame poderá ser repetido a cada dois anos.
– Mamografia
A mamografia é o único exame capaz de detectar tumores na mama cerca de cinco anos antes de se tornarem palpáveis, ainda na fase de microcalcificação, possibilitando um tratamento menos agressivo e com boas chances de cura. A primeira mamografia é recomendada a partir dos 40 anos, mas quem possui histórico familiar de câncer de mama é interessante realizá-lo a partir dos 35 anos ou antes, caso seja necessário.
– Colposcopia
Por meio de um aparelho chamado de colposcópio, é possível visualizar de forma aumentada de 10 a 40 vezes a vagina e o colo de útero, facilitando a detecção de alterações.
– Outros exames
O médico também poderá prescrever exames laboratoriais para diagnosticar, por exemplo, distúrbios hormonais, colesterol, glicemia, deficiências nutricionais e outros.
O ultrassom também poderá ser outra indicação, especialmente abdominal, intravaginal e das mamas. Eles são indicados para diagnosticar problemas como miomas e endometriose no útero, cistos nos ovários e nas trompas e nódulos ou cistos nas mamas.
Para mulheres no início da menopausa, o médico também costuma prescrever uma densitometria óssea, exame que avalia a densidade dos ossos e os riscos para o desenvolvimento de osteoporose.
Saúde Intima
Falar sobre saúde íntima feminina é um assunto delicado e ainda cercado de alguns tabus. Mas é um tema extremamente relevante que impacta na saúde das mulheres como um todo – e porque não dizer, dos homens também!
Uma das principais queixas das mulheres nos consultórios dos ginecologistas é com relação à terrível Tensão Pré Menstrual – ou apenas TPM. O que caracteriza a síndrome são os sintomas físicos e emocionais que ocorrem devido às mudanças hormonais da fase lútea do ciclo (após ovulação) e desaparecem ou reduzem significativamente ao término do sangramento menstrual.
Um bom coadjuvante para cuidar desse período é o Óleo de Prímula, que proporciona alívio dos sintomas típicos desse período como inchaço, irritabilidade e dores de cabeça.
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Higiene Intima
O sabonete íntimo pode ser aliado da mulher na hora da higienização da região íntima, principalmente durante o período menstrual. Alguns ginecologistas recomendam seu uso nas tocas de absorvente e após a evacuação. Ele ainda em como vantagens a manutenção do pH e a hidratação da pele.
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A higiene intima também se mostra muito importante quando lembramos que as mulheres são mais suscetíveis às infecções urinárias. Esse problema ataca 25% da população feminina, independentemente da idade: desde a menina que não se limpou corretamente até as senhoras na menopausa.
Isso porque, anatomicamente falando, a proximidade entre o ânus e a uretra é bem menor nas mulheres. Além disso, a uretra (o canal por onde passa a urina) é bem mais curta nas mulheres. Os homens são mais protegidos porque ela é cinco vezes maior na anatomia masculina, impedindo mais facilmente que os micróbios cheguem à bexiga com facilidade.
Para aquelas que sofrem desse problema com maior frequência, uma boa dica é o consumo de cápsulas de Cranberry pois essa frutinha de origem norte-americana possui uma substância que impede a adesão de bactérias na parede da bexiga, principalmente no que se refere à Escherichia coli, uma das principais causadoras das cistites.
Quer mais motivos para não adiar sua consulta?
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Um estudo realizado durante 14 anos pela equipe médica do Hospital do Câncer de Barretos (SP) revelou que a taxa de mortalidade entre mulheres por câncer de mama e por câncer de colo de útero caiu 42,85% e 34,88%, respectivamente, devido ao diagnóstico precoce através de exames preventivos.
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O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Em 2016, foram quase 58 novos mil casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
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Ainda de acordo com o Inca, excluindo o câncer de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente entre as brasileiras, atrás apenas do de mama e do colorretal. Em 2016, foram 16.340 novos casos.
Quer mais sugestões para cuidar da saúde?
A equipe farmacêutica do laboratório Buenos Ayres está á sua disposição para ajudá-la nesse intuito. Basta preencher o formulário abaixo: