Lá na década de 1950, a sociedade brasileira estava organizada de forma bem diferente do que é hoje. O pai era o provedor de uma família com muito mais filhos (cerca de seis, segundo o IBGE) e a mãe ficava com a responsabilidade – considerada bem menos importante – de cuidar de todas as tarefas para que o lar funcionasse bem, inclusive, a missão de educar os filhos para o mundo.

Décadas se passaram, as mulheres saíram de casa para o mercado de trabalho e para as universidades, o número de filhos foi reduzido a dois ou menos, os homens começaram ser envolvidos nas empreitadas domésticas, os divórcios dispararam e a guarda compartilhada virou regra. Não é pouco.

Embora essa questão do papel da mulher na família ainda não esteja bem equacionada, não vamos entrar nesse tema aqui–quem sabe num post futuro.

Famílias não setorizadas

Tudo indica que estamos diante da primeira geração de pais que percebem seu dever e os ganhos de participar ativamente na criação de seus filhos, estabelecendo vínculos mais fortes com eles desde cedo, um privilégio antes só das mães.

Esses novos pais estão fugindo dos estereótipos de herói e durão e já assumem grande parte – muitas vezes, todas – as responsabilidades cotidianas com seus rebentos. É que os especialistas estão chamando de verdadeiro compartilhamento, no qual o tempo e a qualidade do tempo com os filhos estão mais equilibrados entre pai e mãe.

Quer exemplos?

O marketing e a publicidade costumam enxergar essas tendências até mesmo antes da sociedade se dar conta. Uma prova disso foi lançamento da Natura para esse Dia dos Pais: uma mochila para eles, com espaço para carregar as coisas do bebê junto com o notebook. Os produtos da conhecida linha Mamãe & Bebê também ganharam a edição limitada com rótulos Papai & Bebê.

Outro exemplo vem lá de Pernambuco. A Livraria da Praça de Casa Forte, em Recife, para marcar as comemorações do Dia dos Pais, preparou um evento bem diferente: os pais vão poder aprender a fazer penteados em meninos e meninas, passar esmalte e colar adesivinhos nas unhas, além de participar de um concurso de montagem de pratos divertidos e saudáveis para os pequenos.

Bem na selfie

Se estamos em obras para reconstruir papéis masculinos e femininos na família e na sociedade, com os homens transitando com mais naturalidade por esferas consideradas pertencentes ao universo feminino, não é de surpreender que o mercado brasileiro de produtos de beleza para homens,em cinco anos, tenha praticamente dobrado (94%), com vendas que chegaram a US$ 5,6 bilhões no ano passado, garantindo aos brasileiros o segundo lugar no ranking mundial de consumo desses produtos, perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo o Euromonitor.

Somente no segmento de barbearias, hoje existem cerca de 120 marcas oferecendo produtos de beleza para homens. Em 2012, eram apenas oito marcas.

Segundo outra pesquisa realizada pela empresa Mintel, as cinco principais preocupações masculinas com a aparência são: dentes amarelados, odor corporal, sinais de envelhecimento, calvície, pele oleosa e transpiração.

Vem conversar com a gente

Nós, do Laboratório Buenos Ayres, também estamos atentos a esse e outros movimentos e constantemente pesquisamos, discutimos e desenvolvemos novas soluções para corresponder às necessidades de nossos clientes, seja em saúde, qualidade de vida ou beleza.

Somos mais 20 farmacêuticos prontos e dispostos a ouvir e aconselhar sobre como e com quais produtos os homens podem contar para melhorar a aparência e as condições da pele, reduzir a queda do cabelo ou a caspa, controlar a transpiração e cuidar da saúde.

Só pra citar um exemplo, se a preocupação é com a queda de cabelos, dispomos da tecnologia TrichoTech, complexo de origem vegetal, que estimula o crescimento capilar. Suas moléculas naturais atuam em todo o sistema capilar: na raiz, no couro cabeludo e no fio de cabelo.

Um dos mais importantes lançamentos da indústria farmacêutica magistral, o TrichoTech permite a manipulação de pré-shampoo, shampoo, condicionador e tônico, com resultados que podem ser maximizados com a adição de ativos indicados para o tratamento individualizado da queda de cabelo.


 

Dores e delícias

Num ambiente altamente colaborativo, cada vez mais homens compartilham as dores e as delícias da paternidade. Veja algumas preciosidades de empatia, humor e sensibilidade, que garimpamos em blogs criados e mantidos por pais pra lá de participativos:

“Todo pai, casado ou não, deveria ser pai solteiro, ao menos de vez em quando. Ser pai casado (namorado, amigado, ajuntado) o tempo todo é ter a mãe sempre ‘à mão’, é como ser um profissional júnior pelo resto da vida: você sempre vai ter um sênior do seu lado, com quatro vezes mais experiência do que você pra salvar sua vida nas horas difíceis”.

 Gabriel Santos, blog Papais Banana http://www.papaisbananas.com.br/todo-pai-tambem-deveria-ser-pai-solteiro/

 

“Certamente existe um mundo paralelo das meias e elas são levadas para lá por duendes. Não tem explicação!”

Jorge Freire, blog Pai Nerd http://nerdpai.com/o-mundo-paralelo-das-meias/

 

“Empatizar com os nossos filhos não é permissividade, mas gentileza. É nosso esforço de ver o mundo através dos seus olhos. Os nossos filhos poderiam chorar por causa de um galho que se quebrou, e não cabe a nós dizer que aquilo não importa. Se eles estão chorando, então importa”.

Thiago Queiroz, blog Paizinho,Vírgula https://paizinhovirgula.com/empatia/

 

“Sim, é preciso estar pronto para amar sem limites, o tal amor incondicional, ilimitado. Tipo banda larga ilimitada, só que dessa vez de verdade, sem sinal caindo e redução da velocidade após uma birra terrível ou uma fralda vazada”.

Alberto Pietro Bigatti, blog Pai Mala http://www.paimala.com.br/sera-que-amamos-o-suficiente-nossos-filhos/

 

“É um ato de fé colocar filhos no mundo hoje. A previsão é de um futuro caótico, de mudanças climáticas, superpopulação, doenças epidêmicas e aumento da violência urbana. Ter filhos é acreditar no contrário disso tudo”

Marcos Piangesrs, blog O Papai é Pop https://piangers.com/blog